Como ter uma COMUNICAÇÃO diferenciada para motivar a mudança do comportamento alimentar ?

Você, nutricionista, já pensou em ter uma comunicação diferenciada para motivar a mudança do comportamento alimentar dos seus pacientes e seguidores? 

Nossa escrita e nossa fala dizem muito sobre quem somos e como queremos e podemos impactar as pessoas. Vivemos em um mundo de conteúdo abundante e para nos diferenciar precisamos ser diferentes, entender as reais dores dos nossos ouvintes e leitores para sermos percebidos e, consequentemente, gerar um impacto positivo na mudança de comportamento alimentar. 

 

Uma comunicação diferenciada evoca sentimentos, gera curiosidade 

Você considera a leitura de um artigo científico ou monografia gostosa? É bem provável que nem você e tampouco seu leitor ache fácil ou gostosa esta leitura. Portanto, não deixe seu conteúdo ficar duro, com cara de TCC ou monografia. Procure ser mais simples na linguagem, baseie-se na ciência, mas procure traduzir os termos científicos. 

Para despertar a curiosidade do leitor ou ouvinte, comece seu conteúdo com perguntas. E ao longo do seu texto ou da sua fala traga respostas ou soluções a estas perguntas, ou talvez provocações e reflexões, para que as pessoas tenham vontade de ir até o final do seu conteúdo. 

 Fale de forma direta, se possível, na primeira e segunda pessoa da conjugação verbal, para trazer proximidade. Evite a terceira pessoa que em geral é mais fria e distante. 

A comunicação escrita exige mais cuidado, mas tanto esta quanto a comunicação falada precisa gerar mais conexão entre as pessoas para ter impacto. Por isso, traga um pouco mais de você no seu conteúdo, sua vulnerabilidade, erros e conquistas. Seja pessoal e gentil. Aliás vale conferir o texto sobre Escrita Afetiva, da Samantha Macedo. 

Uma ferramenta poderosa para isso é usar a arte de contar histórias. Trago um exemplo rápido para você avaliar: qual das apresentações abaixo você acredita que gera mais conexão? 

  • Cynthia Antonaccio, mestre em Nutrição pela USP, idealizadora da Nutrição Comportamental, com especialização em design thinking e marketing, além de empresária fundadora da Equilibrium Latam. 
  • Sou a Cynthia Antonaccio, uma incansável empreendedora e pioneira na área da nutrição. Ver o impacto negativo das dietas restritivas na saúde e felicidade das pessoas me levou a fundar o Instituto Nutrição Comportamental, já o incômodo com a indústria de alimentos, me inquieta e me faz levar inovação com base em saúde e nutrição, por meio da Equilibrium Latam.

Percebeu que na primeira forma de me apresentar, sou comum, falo o que todo mundo fala, sobre currículo. Já na segunda, eu trago o porquê das coisas. Que tal exercitar a sua história? Como você se apresenta? Seja pessoal, evoque emoções ampliando o senso comum contando histórias. 

 

Para motivar a mudança de comportamento alimentar, precisamos entender as dores do leitor ou ouvinte. 

Uma comunicação é sempre mais efetiva na mudança de comportamento alimentar quando o transmissor da mensagem busca entender melhor os pensamentos e sentimentos das pessoas a quem destina sua comunicação. 

Não adianta falar da importância do consumo de vegetais se a dor das pessoas é justamente achar estes alimentos com cara de dieta. Precisamos antes justamente trazer à luz esta dor. Por exemplo:

 “ você é do tipo que só come salada e legumes quando está naquele período de dietas e depois passa longe deles”? Mas se você descobrisse novos sabores para a sua salada, no estilo de restaurantes premiados, será que mudaria de ideia? Vem conferir…” 

Você percebe a diferença que este tipo de mensagem traz? Compare esta versão mais tradicional: “A OMS recomenda 5 porções de verduras, legumes, etc. Invista naqueles da estação…. etc.”  – um lugar bem comum, não?

 

Uma COMUNICAÇÃO diferenciada para motivar a mudança do comportamento alimentar é compassiva, gentil e flexível. 

Não é uma questão de ser bonzinho ou ficar em cima do muro, mas é desafiar o policial nutricionista que aprendemos a ser, e trazer no lugar um nutricionista facilitador do processo de mudança. 

Para entender melhor, reflita sobre a sua fala e sua escrita usual sobre nutrição. O seu estilo é inclusivo ou restritivo? Confira as diferenças e identifique:

  • O inclusivo é flexível e traz várias opções de alimentos ou sugere substituições. O restritivo usa com frequência os verbos reduzir ou eliminar. 
  • O  inclusivo exclui o excluir e o “não”. O restritivo adora um “não” no início das frases e é do tipo que adora colocar um X nos alimentos. 
  • O inclusivo compreende que nem todo dia é igual e precisamos ser flexíveis com os contratempos e eventos da vida. O restritivo impõe regras rígidas de segunda a sexta, e “libera” no final de semana. 

 

Ter uma COMUNICAÇÃO diferenciada requer entender seu estilo 

Toda comunicação para ser efetiva ela precisa ser genuína, ou seja, autêntica e autoral. Para isso, você precisa encontrar o seu estilo. Não adianta copiar ou seguir o exemplo de um determinado guru. Eles servem para nos inspirar. Mas você precisa entender qual é a sua personalidade e como pode gerar uma comunicação mais verdadeira. E avaliar o que faz mais sentido e combina com você, se tem um estilo mais bem humorado, mais assertivo, enfático ou amoroso. Para nutrição comportamental, acreditamos que a gentileza e a compaixão são atributos importantes da linguagem, seja qual for o seu estilo. 

 

Para ser mais efetivo, pense na estrutura da sua comunicação diferenciada para motivar a mudança do comportamento alimentar 

Você é do tipo que adora um filme ou uma série? Sabe o que prende tanto a sua atenção nestas séries, novelas, filmes? Um bom roteiro! Quer saber como fazer? 

Vou elencar aqui um passo a passo para um roteiro com foco em nutrição comportamental: 

  1. Comece sempre pensando na dor do seu público. Quais necessidades, desejos e frustrações eles têm? Estão cansados de fazer uma dieta atrás da outra sem resultados? Não aguentam mais os excessos? Mas também não conseguem aderir a um plano mais saudável? Trazer essa dor logo no início do seu texto ou fala, no formato de perguntas gera identificação e portanto tração. Mas seja breve. 
  2. Desenvolva seu conteúdo de forma assertiva, traga dados, números, mas acima de tudo ajude o leitor no processo de mudança de comportamento, traga ideias em tópicos, faça provocações, ou ajude-o por meio de histórias, relatando casos de pacientes, ou situações que você tenha passado. 
  3. Inclua um clímax que pode inclusive ser anunciado no início. Aqui você vai colocar a informação mais importante ou interessante, algo bastante útil ou revelador. Você pode fazer uso das situações reais ou histórias de outros. 
  4. Se o seu conteúdo for escrito, gere links em seu texto. Se for uma live, fixe comentários com os seus links. Mantenha as pessoas conectadas a você. 
  5. Finalize o conteúdo sempre com um “call to action”.

 

Termine com um “call to action” para incentivar a mudança do comportamento alimentar 

Ao final de qualquer que seja sua comunicação: texto, live, vídeo, legenda, faça um convite para o seu ouvinte ou leitor fazer alguma ação de mudança, com base no conteúdo que você deixou. Desafie-o. Se for um conteúdo de redes sociais, você também pode aumentar a interação, além da tarefa dada e pedir que ele escreva nos comentários alguma situação ou mudança que ele fará. É bom tanto para você, pelo engajamento, quanto para o seu seguidor, ao gerar mais um passo de comprometimento.

 

Finalize sua comunicação diferenciada praticando o polimento artesanal.

Achou que já tinha terminado, não é mesmo? Ainda não. Um último passo para o seu conteúdo é a revisão.  Eu gosto do termo polimento artesanal, pois é o que dará um brilho único ao seu texto ou roteiro. 

Vamos começar a revisão com um olhar para o peso das palavras e verbos, evitando uma comunicação impositiva. Se queremos aproximar e conduzir o leitor para a mudança de comportamento alimentar, podemos usar:

  • “ tente, experimente” no lugar de “ faça”;
  •  “observe e reflita” ao invés de “ policie ou controle”;
  •  e abusar de palavras como “ Que tal….” ou “Já imaginou…”

 

Dessa forma, sua comunicação será mais gentil e inclusiva, justamente o que acreditamos e divulgamos em nossa missão do Instituto Nutrição Comportamental. (LINK para a missao do site). 

E por fim, vou enumerar algumas dicas de polimento para sua comunicação escrita ficar ainda mais inspiradora: 

  • Tire os excessos e conteúdos repetidos e prolixos. 
  • Revise a pontuação. 
  • Substitua verbos ou palavras repetidas por sinônimos. 
  • Diminua o tamanho das frases e parágrafos. 

 

Animadx para se comunicar melhor? Vamos levar tudo isso para o seu próximo conteúdo? Que tal pegar uma folha de papel agora mesmo e escrever algo sobre mudança de comportamento alimentar?

 

Especial por: 

Cynthia Antonaccio.

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